TERRA: OFICINA DA ALMA

Laís Bertoche

O ímpeto de sobrevivência, isto é, a capa-cidade de sentir prazer e fugir da dor e do medo são fundamentais para a manutenção da Vida. Muitas espécies, especialmente os humanos, necessitam de outros para alimentá-los e protege-los, até que possam responder por seus atos e ter autonomia para conduzir sua vida com consciência e harmonia.

Mecanismos de sobrevivência

Memórias inconscientes de dor e medo ativam na criança antigos mecanismos defensivos, resultando em percepções e comportamentos egocêntricos e autocen-trados, com indiferença para as necessida-des e desejos dos outros, além da dificul-dade para aceitar limites e frustrações. A medida que cresce sua autoconfiança e autonomia, aprende a conviver e a consi-derar que todos têm os mesmos direitos e deveres, tornando-se paciente, responsável e capaz de estabelecer vínculos duradouros.

Mas esse processo pode ser prejudicado pela presença de crenças e hábitos limitan-tes herdados dos ancestrais, de vidas pas-sadas ou pela presença de personagens intrusos (obsessores). Essas limitações são como lentes redutoras que a impedem de perceber com clareza as coisas, as pessoas e os acontecimentos.

Expressões do sofrimento

Essa falta de clareza pode ser observa-da nas dores da alma refletidas na dificuldade de expressar o que se sente, no sentimento de vazio e solidão, na repetição de más escolhas, no continuo envolvimento em conflitos, nas sucessivas perdas, nas depressões, nas ansiedades e medos, nas angustias, nas inúmeras queixas psicossomáticas...

Mas cada pessoa tem a capacidade de entrar em contato com sua própria alma e descobrir o momento em que a dor foi plantada. Esse processo pode ser facilitado com a ajuda de um profissional habilitado que o ajudará a identificar tanto as crenças e os padrões mentais limitantes como os recursos necessários para restaurar a autoconfiança, a coragem e a alegria de viver. Toda alma deve ser leve e o viver deve ser fácil.

A Oficina da Alma

Esse é o objetivo da Oficina da Alma: aulas teórico-práticas quinzenais, com início em maio 2019 e duração de três meses, sob a orientação da Dra. Laís Bertoche.






Depoimentos de alunos

Alfredo: (...)
para minha surpresa, al-gumas vivencias das que participei afrouxaram alguns comportamentos rígidos que tinha (...) E minha participação nestas vivências foi espontânea. Eu não tinha planejado que iria trabalhar alguma questão específica... Ao chegar na aula, algum assunto emergia e eu sentia que está assunto me chamava para mergulhar nele pesquisando o que estava me incomodando. Eu me considero mentalmente aberto e emocio-nalmente como São Tomé, quero ver para crer. E vi e acreditei.

M.C.S:
... Por que em determinados relacionamentos havia tanto sofrimento? O que realmente fazia sentido na minha vida? Por que ficava repetindo situações que não eram boas para mim? Ansiava por respostas que acalmassem meu coração e que eu pudesse viver com mais leveza e harmonia. (...) com a aprendizagem da teoria e vivenciando a prática, numa dança contínua, os véus foram sendo retirados do meu coração, da minha percepção, de mim. Fui me desapegando do que não mais me servia, abrindo espaço para aquilo que realmente fazia sentido para mim...

Daniele Fecury: (...) eu tive a oportuni-dade de perceber mudanças expressi-vas em alguns dos meus padrões de comportamento... Algumas dessas mudanças ocorreram de forma veloz, através da percepção do ambiente amoroso onde as aulas eram ministradas, outras, pela simplicidade da condução dos trabalhos, a exemplo das orações que eram realizadas durante o início e ao final das atividades...

Jaqueline Lavor Ronca: (...) adquiri co-nhecimentos sobre a dinâmica da vida e das relações humanas que serão importantes para toda a minha vida. (...) meu olhar sobre o ser humano mudou, ficou mais aguçado e generoso. Aprendi a não cobrar tanto de mim e dos outros, a não achar que posso dar conta de tudo. (...) é um mergulho em si mesmo, um processo de aprendizagem profundo e de descobertas que, feitas em conjunto com outras pessoas, enriquece a todos...

Gabriella de Mello: (...) foi como subir mais um degrau em direção ao enten-dimento do comportamento humano e do rumo da humanidade, explorando também as questões individuais, o porquê de ser quem somos e do jeito que somos (...) Fez com que abrisse a cabeça e o coração, me trazendo mais confiança para lidar com o mundo, tanto o físico como o espiritual...

Lany: (...) já estou fazendo a quatro anos! Por mais que os temas das aulas sejam os mesmos a cada ano, eles sempre são abordados de formas dife-rentes de acordo com a turma e com suas experiências de vida (...) Cada aula é um novo aprendizado, um novo conhecimento, um novo exercício, no qual eu sempre saio das aulas em paz, mais presente fisicamente e espiritual-mente, e mais feliz...

Sandra: Meu pai faleceu (...) dez anos depois de minha mãe, e eu tinha difi-culdade em aceitar a morte... Já nas primeiras aulas fui abençoada com um exercício (...) que me ajudou a superar ou pelo menos colocar em outra pers-pectiva, a dor e conflitos da morte do meu pai e a aceitar a morte da minha mãe... são luzes que se acenderam em nossa mente...


Maiores informações www.laisbertoche.com.br Telefones: (21) 2257-2403 WhatsApp: (21) 97681-6633


Texto publicado na Revista Prana em março de 2019.

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